Outras Paixões


 Raul Seixas,  Rodolfo Teófilo e Tex Willer


Além da paixão pela literatura de cordel (que acompanha Rouxinol do Rinaré desde a infância) o poeta curte, há muito tempo, Raul Seixas, ler Rodolfo Teófilo e é colecionador da HQ Tex (Tex Willer, personagem do italiano Gianluigi Bonelli).


Sobre Raul Seixas Rouxinol do Rinaré já publicou 7 cordéis. Rodolfo Teófilo inspirou o movimento A PORTA CULTURAL DOS ALETÓFILOS (jornal literário editado pelo poeta em parceria com alguns amigos, em 1999), que procurou resgatar a memória do escritor. De Rodolfo o poeta adaptou para o cordel sua novela Violão e O Caixeiro, bem como escreveu alguns cordéis em defesa do escritor e último
padeiro-mor da Padaria Espiritual.


Desenhe da capa Eduardo Azevedo
Desenho da capa Klévisson Viana










Desenho da capa Klévisson Viana

Desenho da capa Klévisson Viana

                                        


Quanto a Tex Willer, herói dos quadrinhos, Rinaré é detentor de uma grande coleção de revistas. Sobre o personagem bonelliano fez um texto em sextilhas, UMA LENDA DO OESTE, que fechou sua entrevista no Blog português do Tex (em 2009), sendo o mesmo poema posteriormente publicado na sessão CORREIO DO OESTE da revista Tex mensal nº 504 (Mythos Editora).




Fotos da coleção de Rouxinol do Rinaré publicadas em 2009 no Blog português do Tex, por ocasião da entrevista. FONTE: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=7840


UMA LENDA DO OESTE


O Tex de Galep (primeiro desenhista do personagem)

 

O Tex de Galep - Arte em mosaico por Roberto Menezes

No oeste há uma lenda
Que ultrapassa fronteira
Um mito que se confunde
Com história verdadeira
Um herói que sua saga
Vai de fogueira em fogueira…

O sol com o olhar de fogo
Impiedoso, escaldante,
Aquece as rochas do Canyon
Por onde desafiante
Vai passando um cavaleiro
De porte impressionante!





A cavalgar um corcel
Belo, possante e ligeiro,
Impõe respeito e poder
O porte do cavaleiro
Com dois revólveres nos coldres
Parecendo um pistoleiro.
Era um herói solitário
Quando a saga começou
E como fora-da-lei
No oeste cavalgou
Mas fora um mal entendido
Que mais tarde superou…
Humilhações, injustiças,
Nosso herói não admite.
Em defesa do mais fraco
Supera qualquer limite:
Transpõe desertos e vales
No cavalo Dinamite.
Cavalgando por desertos,
Da morte vendo a miragem,
Por vales e pradarias
Com destemor e coragem,
Nosso herói tem vida intensa
No velho oeste selvagem!
Seu travesseiro é a sela,
Entre as feras faz pernoite.
Amigo do homem honrado,
Mas pro patife é açoite.
Respeitado entre os navajos
Como o chefe “Águia da Noite”.
Quem é esse cavaleiro
Que o perigo ousa enfrentar?
Não me pergunte, ouça o vento
O seu nome sussurrar:
Willer…  Tex Willer,
Um justiceiro sem-par!
Rouxinol do Rinaré

Minha carteira de sócio do FÃ CLUBE DO TEX

0 comentários:

Postar um comentário